Mundo cristão congratula-se com a eleição de António Guterres para a ONU

Foto: Lusa

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O antigo primeiro-ministro de Portugal vai desempenhar funções de 2017 a 2021, sucedendo no cargo a Ban Ki-moon, que elogiou a presença “na linha da frente do conflito armado e do sofrimento humano” do seu sucessor.

Guterres foi alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados entre 2005 e 2015; a sua tomada de posse como secretário-geral da ONU está marcada para 1 de janeiro de 2017.

O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, manifestou esta quarta-feira, em Fátima, a sua satisfação pela nomeação do novo secretário-geral da ONU, elogiando o “percurso” do português.

“A nomeação de António Guterres é um motivo de satisfação”, disse o chefe da diplomacia da Santa Sé, em conferência de imprensa, antes do início das celebrações da peregrinação internacional de outubro.

A Santa Sé tem estatuto de observador na ONU.

“Posso manifestar satisfação por esta nomeação, é uma pessoa que tem um grande trajeto, um grande percurso – sei que trabalhou aqui,  como político -, sobretudo como alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados”, assinalou D. Pietro Parolin, em resposta a uma questão da Agência ECCLESIA.

Já na terça-feira, o Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa saudou a escolha do antigo primeiro-ministro “pela sua competência, pelas suas qualidades pessoais, assim como pela sua experiência internacional em causas humanitárias”.

Por seu lado a Aliança Evangélica Mundial também se congratulou com a eleição, pela voz do bispo Efraim Tendero, secretário-geral da organização: “We are delighted to hear that a person with Mr. Guterres’ competency, integrity and a heart for the most vulnerable will be serving the global community of Nations. It is a very challenging task that he has at hand, and we pray for God’s blessing, wisdom and strength to be on him as he seeks to serve a hurting world.”

 

Fontes: Ecclesia e World Evangelical Alliance (WEA).


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